“Na versão específica do Taoísmo
que tive a oportunidade de estudar no Brasil,
a linhagem trazida ao país pelo mestre Liu Pai Lin
e continuada por seus discípulos e por seu filho,
formada exclusivamente por um quadro de praticantes laicos,
as referências principais para se definir o Taoísmo
seriam o Tao Te Ching, de
e um modo de vida
baseado nos ensinamentos de Laozi
(provavelmente um personagem do séc. VI a.C.)
e na compreensão do Livro das Mutações,
não como um texto meramente oracular,
mas como um verdadeiro tratado sobre os segredos do cosmo.”
“Os taoístas valorizam o silêncio,
o cultivo de um estado de tranquilidade
mental e emocional
e a habilidade de cultivar e preservar a
força vital.
Na linhagem que estudei,
há uma série de treinamentos de qi gong,
meditação sentada e em pé,
e dentre as artes marciais internas chinesas, o Tai Chi Chuan.”
“Para a maioria das práticas desta linhagem,
basta a própria pessoa,
uma roupa confortável
e um lugar tranquilo,
de preferência, mas não obrigatoriamente
próximo de uma bela paisagem natural.”
José Bizerril
“Taoísmo. Alternância e combinação de duas polaridades indissociáveis.”
Entrevista do antropólogo José Bizerril a Patricia Fachin,
à revista IHU On-Line nº 309: “Sabedoria, mística e tradição: religiões chinesas, indianas e africanas”,
de 28/09/2009.
de 28/09/2009.
Publicada em “As religiões do Mundo.” – Cadernos IHU em formação Ano 6 – Nº 38 – 2010, Página 21 a 26.
São Leopoldo: Instituto Humanitas Unisinos (IHU) ISSN 1807-7862
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