mais precisamente no aprendizado de maneiras específicas de perceber
o próprio corpo e os corpos de outrem,
tornar-se taoista implica a aquisição de um modo somático de atenção específico
uma maneira de relacionar-se com o mundo e com o próprio corpo.
A metáfora taoista do movimento circular da natureza
se corporifica literalmente numa série de técnicas
que ensinam a mover o corpo em padrões circulares e espiralados,
tanto em termos de um horizonte espacial quanto temporal.
A imagem do símbolo do Taiji (indicadora da indissociabilidade e alternância de yin-yang)
idealmente deve se tornar um estilo vivido de relacionar-se
consigo e com o mundo, de uma forma contextual.
Não só a própria pessoa deve compor um pequeno Taiji,
mas deve relacionar-se com a natureza e com outras pessoas
do modo integrativo e harmônico sugerido por essa imagem de duas polaridades integradas,
gerando um movimento circular, caracterizado pela alternância."
trecho de artigo de José Bizerril, "O caminho do retorno: envelhecer à maneira taoista",
publicado na revista Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 16, n. 34, Dec. 2010.
Link do artigo
publicado na revista Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 16, n. 34, Dec. 2010.
Link do artigo
Nenhum comentário:
Postar um comentário